Orientação Empreendedora

Segundo Martens e Freitas (2008, p. 91) a orientação empreendedora “trata do estudo do empreendedorismo no nível da organização”. Está relacionada com três aspectos: a inovatividade da empresa, a pró-atividade e a aceitação de riscos. Segundo Fernandes e Santos (2008, p. 6), a inovatividade é a disposição de “apoiar e oportunizar a criatividade e a experimentação no desenvolvimento de novos produtos, à adoção de tecnologia e a processos e procedimentos internos”. Schumpeter (1997) acredita que a inovação envolve cinco casos: introdução de um novo bem ou nova qualidade; de um novo método na produção; na abertura de um novo mercado; na conquista de uma nova matéria-prima; e na criação de uma nova organização.

A pró-atividade está relacionada com a habilidade de criar oportunidades, e não apenas reagir ao mercado; e aceitação do risco é quando a gerência está disposta a investir em novos projetos (LUMPKIN; DESS, 1996). Lumpkin e Dess (1996) apontam três riscos: nos negócios, nas finanças e risco pessoal.

Para Covin e Slevin (1991) o empreendedorismo vai impactar diretamente no desempenho empresarial e gerar uma grande vantagem competitiva sobre as outras empresas. Vai ajudar a empresa a ver o que está funcionando e o que não está na produção, fazendo com que as estratégias e métodos sejam estudados e mudados, aumentando o desempenho da empresa. Para Hult (2003), a avaliação do desempenho foca em quatro fatores fundamentais: satisfação dos clientes, índices financeiros, desempenho interno e melhoria ou aprendizado. Está segundo Martens e Freitas (2008) associada ao crescimento, oportunidade e diferenciação da empresa.

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